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Venda de aços planos cai 3,6% em agosto, para 337,4 mil toneladas, segundo o Inda

As vendas de aços planos caíram 3,6% em agosto de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ficando em 337,4 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) divulgados nesta quinta-feira. Na comparação mensal, houve baixa de 2,4%, quando foram vendidas 345,5 mil toneladas. De janeiro a agosto, as vendas caíram 0,1%, a 2,6 milhões de toneladas.

No mês passado, as compras de aços planos registraram queda de 12,3% perante a julho, com volume total de 327,6 mil toneladas contra 373,7 mil. Frente a agosto do ano passado (368,0 mil ton.), apresentou queda de 11,0%. De janeiro a agosto, as compras caíram 0,4%, a 2,7 milhões de toneladas.

Em número absoluto, o estoque de agosto obteve queda 0,9% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 1.086,2 mil toneladas contra 1.096,0 mil. O giro de estoque fechou em 3,2 meses, considerado alta pela entidade.

As importações encerraram o mês de agosto com queda de 5,7% em relação ao mês anterior, com volume total de 241,4 mil toneladas contra 256,0 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (287,9 mil ton.), as importações registraram queda de 16,2%. O indicador inclui importações de chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletrogalvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.

Para setembro de 2025, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma alta de 5,0% em relação a agosto. A entidade também estima que as vendas subam 0,8% no acumulado de janeiro a setembro.

Em entrevista coletiva, o presidente executivo do Inda, Carlos Jorge Loureiro, disse que as siderúrgicas CSN, Arcelor Mittal e Gerdau anunciaram aumentos, a partir de outubro, de 7,5% a 8%, para bobina a quente, e de 3,5% a 4% para os demais produtos. A pressão de custos foi apontada como o principal driver para os reajustes. “Acredito que Usiminas deve acompanhar”, comentou.

Segundo Loureiro, a queda das importações é fruto de um volume grande importado e do crescimento de casos de dumping em laminado a frio e zincado. Ele disse que há uma expectativa de que saia uma resolução sobre o assunto.

Segundo o Inda disse que, no acumulado do ano, o item que cresceu bastante nas importações foi laminado a quente e que a maior parte das importações ao Brasil veio da China.

Já as exportações foram consideradas “fracas”, com 41 mil toneladas em agosto, a maior parte para Argentina e pela Usiminas.

A entidade prevê que o preço do minério de ferro termine o ano em patamar entre US$ 100 a 105 por tonelada. Atualmente está acima de US$ 100 por tonelada, disse Loureiro.
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